Viagens, sonhos agitados, dias pardos, risadas nervosas, construções com tijolos, suspiros, surpresas... Mensagens dentro de bolhas de sabão, biscoitos da sorte, embalagens vazias, dia-a-dia.
quarta-feira, julho 29
O dia de hoje!
O dia de hoje está tenso, enigmático, está me escondendo algo. Da janela vem um barulho nada agradável,(mais) uma obra que não acaba nunca. Pelos decibéis que minha audição apreende, já conseguiram cortar 80% das vigas do edifício. Estou aguardando os estalos para chamar a defesa civil e já defini o triângulo de segurança para fazer de abrigo.
Lá fora, um dia excepcional. Lindo de querer sair correndo, mas está tenso, eu estou tensa, aguardando... qualquer estalo, menos o das vigas, melhor que fiquem íntegras, mas, sinceramente, o barulho não contribui, não passa esperança.
Gente, quem sabia que: às 12:34:56 do dia 7/8/9 teremos uma sequencia perfeita de 1 a 9? Recebí isso por e-mail hoje, e, ao invés de achar bacana, fiquei tensa.
O dia de hoje está esquisito, definitivamente.
Aí o acupunturista pergunta: - E como estão as coisas? - Tudo tranquilinho, doutor. Acho que estou beeeem melhor. E ele: - É, mas essas manchas vermelhas no seu rosto não são psoríase? Isso é tensão, ansiedade. E eu: - É doutor? Mas eu estou me achando tão serena... Até o bruxismo melhorou, já não insisto mais em cortar o aparelho com os dentes.. E ele rí,me espeta e dá tchau, porque sabe que é um processo lento, essa coisa de se enxergar. Melhor mesmo começar pelo dia, pelas vigas, pela alta tensão.
Muita calma no dia de hoje! É uma longa estrada, muitas vigas, muitos caminhos.
sábado, julho 25
Da série: Doces firulas
Para uma pessoa prática e despachada como eu acho que sou, estender um pano de prato (limpinho) na grama (limpinha???) e tirar da sacola as comidas e bebidinhas, comer tudo com guardanapo e beber em copo descartável sem nenhum contratempo já é um piquenique fantástico. Pra que mais? Para ficar perfeito, basta não ter formigas e/ou bichos rasteiros no cenário escolhido.
Mas não, as pessoas não se conformam apenas com o pano de prato (limpinho, bordado)e os guardanapos de papel.
Essa maletinha que hoje mora no meu ap (num local privilegiado, diga-se de passagem), chegou derrubando todas as minhas produções, colocando meu pano de prato no seu devido lugar, me fazendo refletir sobre a proposta de um piquenique. Confesso que estou fascinada com essa firulinha, apesar de ainda não ter feito o test drive.
Mas não, as pessoas não se conformam apenas com o pano de prato (limpinho, bordado)e os guardanapos de papel.
Essa maletinha que hoje mora no meu ap (num local privilegiado, diga-se de passagem), chegou derrubando todas as minhas produções, colocando meu pano de prato no seu devido lugar, me fazendo refletir sobre a proposta de um piquenique. Confesso que estou fascinada com essa firulinha, apesar de ainda não ter feito o test drive.
Ventos de mudança chegando...
quinta-feira, julho 23
Tá de graça, Maria?
Maria é sorridente acima de tudo.
Maria aguarda o futuro com um sorriso bonito.
Maria, vida dura, dia a dia.
Maria sorrí, se rí, e leva a vida.
Engana o não com um sorriso sim.
Maria, quando o choro vem, o que te consola? uma risada escancarada.
Que seria de Maria, se parasse de sorrir?
Afinal, qual é a graça, Maria ?
Quem é sem graça fica cheio; E, Maria, pára de graça!
Maria aguarda o futuro com um sorriso bonito.
Maria, vida dura, dia a dia.
Maria sorrí, se rí, e leva a vida.
Engana o não com um sorriso sim.
Maria, quando o choro vem, o que te consola? uma risada escancarada.
Que seria de Maria, se parasse de sorrir?
Afinal, qual é a graça, Maria ?
Quem é sem graça fica cheio; E, Maria, pára de graça!
Coisa fina!
sexta-feira, julho 17
Bagagem profissional
terça-feira, julho 14
segunda-feira, julho 13
Sobre melhores amigos
domingo, julho 12
Vai uma balinha de leite?
Eu quero um baleiro desse, provavelmente pra colocar na minha cabeça, mas eu quero!!
RC50 - Recordações em Detalhes
Finalizei a semana resmungando a todo instante que não aguentava mais essa volúpia de reportagens, comerciais e manifestações sobre os 50 anos de carreira do Roberto Carlos. Estava desenvolvendo um tique nervoso cada vez que escutava "é preciso saber viver" (e foram umas 12 milhões de vezes, contando por baixo). Enfim uma overdose não autorizada de Roberto Carlos.
Mas, como toda mulher de 40 que nasceu e cresceu ouvindo RC, eu olhava de rabo de olho pra ele e pensava: A gente se conhece há tanto tempo...
Em homenagem a essa "amizade antiga", assistí ao Globo Reporter, na sexta. Todinho. Gostei mas mantive uma distância estratégica.
Aí chegou ontem, o dia do show... a novela quase acabando e... -Mãe, você vai ver o show???? Você não falou que não aguenta mais? (filha carrasca, não me deixa tirar uma onda).
-Ah, eu vou assistir só um pouquinho... Daqui há pouco a gente muda, tá?
- Mãe, você sabe as letras inteirinhas!
- Que cara é essa? Tá chorando, mãe?
- Que chorando o que? Estou é reparando que ele tá colando as letras, ele esqueceu tudo.
- Muitas lembranças?
- E quantas, minha filha. Mais do que eu mereço, "pode crer".
Um mês inteirinho de implicância com ele e agora, olha só, toda emocionada, assistindo a um desfile de lembranças da minha (tão distante) infância. A casa onde morava, o toca discos que não tinha descanso aos domingos, os vizinhos, os natais, meu pai querido, muita saudade, muita vontade de dar um pulinho lá...
Roberto sabe do que eu estou sentindo. Ele foi a trilha sonora de toda essa vida. Ele sabia até como acalmar minha mãe. Ela que guardava os discos com todo o cuidado. E não tinha nenhum problema em repetir 100 vezes o mesmo LP no domingo. Ela não quis ver o show pela TV. Penso que ela já sabia o que poderia provocar. E minha mãe não é dada a emoções, ela prefere uma boa noite de sono.
Sono que demorou uma vida ontem para chegar. Uma vida inteira. Obrigada Roberto Carlos, por trazer lembranças tão queridas. Obrigada, meu Rei.
Mas, como toda mulher de 40 que nasceu e cresceu ouvindo RC, eu olhava de rabo de olho pra ele e pensava: A gente se conhece há tanto tempo...
Em homenagem a essa "amizade antiga", assistí ao Globo Reporter, na sexta. Todinho. Gostei mas mantive uma distância estratégica.
Aí chegou ontem, o dia do show... a novela quase acabando e... -Mãe, você vai ver o show???? Você não falou que não aguenta mais? (filha carrasca, não me deixa tirar uma onda).
-Ah, eu vou assistir só um pouquinho... Daqui há pouco a gente muda, tá?
- Mãe, você sabe as letras inteirinhas!
- Que cara é essa? Tá chorando, mãe?
- Que chorando o que? Estou é reparando que ele tá colando as letras, ele esqueceu tudo.
- Muitas lembranças?
- E quantas, minha filha. Mais do que eu mereço, "pode crer".
Um mês inteirinho de implicância com ele e agora, olha só, toda emocionada, assistindo a um desfile de lembranças da minha (tão distante) infância. A casa onde morava, o toca discos que não tinha descanso aos domingos, os vizinhos, os natais, meu pai querido, muita saudade, muita vontade de dar um pulinho lá...
Roberto sabe do que eu estou sentindo. Ele foi a trilha sonora de toda essa vida. Ele sabia até como acalmar minha mãe. Ela que guardava os discos com todo o cuidado. E não tinha nenhum problema em repetir 100 vezes o mesmo LP no domingo. Ela não quis ver o show pela TV. Penso que ela já sabia o que poderia provocar. E minha mãe não é dada a emoções, ela prefere uma boa noite de sono.
Sono que demorou uma vida ontem para chegar. Uma vida inteira. Obrigada Roberto Carlos, por trazer lembranças tão queridas. Obrigada, meu Rei.
sexta-feira, julho 10
Oh céus, dá-me um sol!
Ilustração: Lois Manno
Apartamento pequeno, de fundos, silencioso, fresquinho e... nada de sol. Uma réstia... na janela do banheiro, já postei isso num lindo dia ensolarado. Mas para a horta dos meus sonhos, verduras orgânicas, pimenteiras e ervas aromáticas, ele fica devendo. O sol? Não o edifício, tadinho, quase engolido pelos grandões que confiscam os raios de sol e nos condenam à sombra (e a todos os amigos dela, principalmente o Sr. Mofo, um cara inconveniente que insiste em se instalar no meu pedaço. Haja giz, cânfora, vinagre e reza forte para esse cavalheiro se retirar).
Eu, pessoa de alma agitada e levemente perturbada, não conformada com a eterna penumbra, estudo um jeito de cultivar minha porção de natureza doméstica, só que agora uma dúvida me devora: Tento driblar esse gigantesco guarda sol de concreto com uma engenhoca cheia de lâmpadas especiais para finalmente poder colher meus vegetais, ou largo tudo isso de mão e me refastelo no hortifruti como se fosse a minha própria colheita? Afinal, para chegar à auto sustentabilidade orgânica, sacrificarei alguns watts de energia elétrica. Aí, me dá uma luz?
segunda-feira, julho 6
Prenda de festa junina
Pode me explicar como se eu tivesse 4 anos?
domingo, julho 5
Assinar:
Postagens (Atom)