quinta-feira, março 19

Os monstros que nos espreitam




O monstro da crise mundial, das tarifas bancárias, da recessão, depressão, solidão, ingratidão;
O monstro da balança, da calça apertada, do excesso de gostosura;
O monstro da vaidade, do ciúme, da indignação, do inconformismo;
O monstro dos cabelos brancos, das rugas, da celulite, do papinho;
O monstro dos caprichos não atendidos, da contrariedade, do desprezo, da indiferença;
O monstro dos sonhos desfeitos, do arroz queimado, do troco errado, do calo pisado;
O monstro que a gente inventa, acalenta, alimenta, ostenta, sustenta... É o monstro que mostra pra gente que tem lado monstro e tem lado gente.
Os monstros fazem visitas, moram pra sempre ou dormem juntinho... depende do quanto a gente é carente, inconsciente ou é conveniente.
Tem monstro que faz careta, tem monstro que mostra a saída, tem monstro que quer geladeira, tem monstro que quer nossa vida. E vida é coisa de gente, não tem monstro que a mereça.


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