quinta-feira, maio 14

Outros ares!


Brasilia, me apaixonei. Não sei se amaria tanto se não fosse tão feliz nesses dias. Teve chuva torrencial, teve secura na boca, teve foto de turista, teve o olhar de tudo novo. Nada é tão novo, já estava tudo lá, mas para mim, tudo foi novo e encantador. Não sei se valorizaria tanto a novidade se não estivesse tão bem acompanhada nesses dias. Teve cinema, momento zen (Clau, para quem conhece), dança de roda (um grande desafio, mãos suadas, pés trocados), rodízio de pizza, confidências, divagações, contemplações, aspirações, plano (pilotos e passageiros). Quero viver como Brasilia: organizada, florida, "enquadrada", vistosa, democrática, distante o suficiente para aproximar sem invadir. Quero ver o por do sol no pontão. Quero a companhia dessa família que me acolhe como família. Quero superar o medo de dirigir só para transitar por Brasilia. Quero mais poeira e menos mofo.
Não quero muito contato com a parte dos poderes e da política, mas me agrada estar por perto. Tudo parece mais "de verdade", embora a verdade nem sempre seja o espelho dos nossos ideais. Por enquanto, fico com os espelhos d'água.
Mas, voltando às quadras, aos pedestres, às flores, aos amigos queridos, aos lanches da tarde nas casas que visitei, às rotatórias, eixos e pontes, como foi bom conhecer Brasilia. Como foi bom experimentar o ar seco, pois nada secos estavam os corações que conhecí e admirei.

Brasilia, me espera que eu volto. Astromélias, me aguardem!

Obrigada, por tudo!


Um comentário:

  1. Esta viagem foi boa para você né, Emília. acho que você merece mais viagens assim, aliás todo mundo deveria viajar, mudar de ares e tal. Melhor ainda quando tem gente bacana recebendo a gente, e pelo que li, você foi muito bem acolhida em Brasília. Bem, se existia alguma resistência de minha parte em relação a cidade, você com esta viagem, fez a minha cabeça a ponto de eu querer conhecê-la também. Olha como uma viagem faz bem?!
    Beijos, Claudia Real

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