segunda-feira, agosto 24

Não tem gaveta pra guardar pano de prato?


Faz assim então, enrola todos (bem bonitinhos, não como eu, de qualquer jeito) e coloca no maior pote de mantimentos, aquele de plástico, da loja de 1,99. Na boa, quem é que usa um pote desse tamanho num sala e quarto? Se eu comprasse isso tudo de arroz, tinha que deixar o cachorro na portaria pra liberar espaço. E como prefiro o cachorro porque ele engorda menos, vale o plano B para o pote.

Nunca mais, é o meu lema!


Hoje experimentei pela primeira vez a vontade de nunca mais ver noticiário de TV. Um milhão de repetições do acidente com o cavalo na Av. Brasil. Uma supermatéria, coisa rara digna de uma manchete, um cavalo, um atropelamento, um pouco da irresponsabilidade do homem que quer o cavalo mas não cuida e deixa solto, acreditando que o cavalo vai ter o bom senso que ele próprio não tem. Dá nisso, sempre deu. Repetir o vídeo dezenas de vezes é o que me faz desacreditar do papel do jornalismo, da informação. Informar repetidamente é diferente de contribuir para a educação da população. Fazer do episódio triste a maior manchete do dia é muita falta de assunto. Assunto que venda audiência. Os melhores assuntos, em exposição aleatória: tragédia, escândalo, morte de celebridade. Assiste quem quer, não é mesmo?
Minhas fichas sempre demoram a cair, mas, como diz o ditado: água mole em pedra dura tanto bate até que a água acaba. Meu interesse por notícias, secou. E se eu voltar atrás como fazem as V.Exas, que cresçam as minhas orelhas.

quinta-feira, agosto 20

Sem paredes para quadros


Ou melhor, todos os quadros do mundo, pela janela.
www.apartmenttherapy.com

E por falar em histeria...

Acordei febril e com a garganta arranhando. A essa altura, já produzi um lote inteiro de sintomas, só não perdí os sentidos porque não faz sentido adormecer essa histeria. Afinal, a gente se apega, se dedica. Cabeça é um troço que não tem freio.
Aguardo sentada a evolução da coisa toda. Ou não - muitas contas para pagar.

segunda-feira, agosto 17

Brigit Escargot



Brigit, nossa saudosa lesminha de estimação - adotada, com consentimento, de um terrário de biologia- viveu pelos vasos da nossa janela por quase dois anos. Uma fofa, adorava conversar e se mostrar. Era capaz de matar por uma cereja.
Acredite quem quiser, mas eu me apeguei. Até a gosma na janela eu limpei.
Por esse minúsculo apartamento já passou um peixinho beta "Adolfo", um passarinho em recuperação "Anastácia", uma legião de largatixas e reina soberano até o hoje o nosso vira latas "Frederico". Mas Brigit foi realmente inesquecível. De coisa asquerosa ela virou bichim mamãe em poucos dias. A danada era charmosa e sabia como conquistar.
Pois é, o feio e nojento é muito relativo. Depende!

Emoções Óbvias


Tenho aprendido mais coisas em um único mês de agosto, do que nas dezenas de verões ensolarados que já viví, e, agora, ao me perguntar como isso aconteceu, penso que compreendí uma milésima parte da imensa sabedoria da vida, que só permite que se perceba toda a exuberância quando cortamos as correntes das emoções e deixamos que corram livres pelos caminhos não tão livres da nossa alma.
É certo que, para um monte de gente isso é o óbvio. Então eu sou lerda mesmo. Mas, pensando bem, quem me garante que é óbvio mesmo?
Óbvio pra mim agora é estar tão extasiada de emoções que, meia dúzia de folhas secas de amendoeira no chão já provocam um sentido diferente.
Sei não, será isso uma histeria emocional? Alguém me sacode, por favor?

quarta-feira, agosto 5

Inverno tenebroso


Alergia, psoríare, a mais terrível e longa TPM, unhas fracas, balança congelada, conta virada, cara de cansada e medo de pegar a gripe A.
Mas tudo bem, eu poderia estar por aí roubando, vendendo favores, chamando todo mundo de V.Exa...e sendo chamada também.

Dome Home, uma nova proposta!






Sempre os japoneses! Construções em formato de iglu, resistentes (até a terremotos), baratas, iluminadas, duráveis e lindas!Com a cara do freguês.
via: apartmenttherapy.com

terça-feira, agosto 4

Bichos fofos e preguiçosos




Um casal feliz, curtindo e relaxando.

Se V.Exa. me permite...


Um pronome de tratamento como este não deveria ser usado nas circunstâncias que tão pateticamente estamos presenciando, mas parece que é uma prática normal nas rodas do poder (eu não sabia, juro, que é preciso chamar o fdp mais fdp que o outro de V.Exa.)
O V.Exa. de agora me faz lembrar da época de colégio, quando a gente queria xingar alguém mas não podia falar palavrão na frente do inspetor. E alguém disparava um: a "Bonita" do bloco E... leia-se: todas as porcarias do mundo.
Mas tudo bem, agora V.Exa. é o que há. Os caras se ofendem, jogam bosta pra todo lado - inclusive na cara da gente - fazem picuinha, contam mentirinha, perdem a linha... mas sempre com o respeitoso pronome para tratar os coleguinhas.
De agora em diante, todos os meus desafetos serão tratados por V.Exa.
Alguns, com direito ao "olhar", se V.Exa. me permite.